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Efeito da Heparina na prevenção de aderências. Estudo experimental.

Efeito da Heparina na prevenção de aderências. Estudo experimental

Rodopiano de Souza Florêncio.
Dissertação de Mestrado.
Escola Paulista de Medicina, 1989.

Introdução

Na gênese das aderências há no início a formação de coágulo de fibrina. A seguir fibrina é dissolvida às custas do sistema fibrinolítico. Quando isto não ocorre, pode haver migração de fibroblastos e desenvolvimento de aderências. Assim este trabalho estuda a prevenção de aderências pélvicas com heparina e antibioticoterapia.

Material e Métodos

Utilizou-se 31 cadelas não grávidas SRD, subdivididas em 3 grupos: Grupo GC (controle) composto de 10 cadelas. Grupo experimental 1 (G1), constituído de 10 cadelas. Grupo Experimental 2 (G2) composto por 11 cadelas. As cadelas receberam ceftriaxona ou cefazolina intra-muscular. As cadelas foram anestesiadas com pentobarbital endovenoso 30 mg/kg peso, submetidas à incisão mediana. Lesionou-se o corno uterino à semelhança de Nishimura (1983), por escoriação, esmagamento e ligamento das artérias e veia uterina deste lado. O grupo controle o peritoneo foi lavado durante o ato com solução de ringer. O grupo G1 adicionou-se heparina à solução de ringer na dose de 100 UI/Kg. No grupo Experimental 2 (G2), administrou-se além da heparina em solução, injeções sub-cutânea de heparina (100 UI/Kg/dose) de 12/12 h por 3 dias. No 14º dia as cadelas foram re-operadas e comparadas as aderências dos 3 grupos. Os testes estatísticos utilizados forma o teste t, o teste de Fisher e Wilcoxon.

Resultados

Houve diferença a favor do grupo que usou heparina (menos aderências) quando se comparou o número de aderências na incisão (índice de aderência 0,77 para o GC, e 2,02 para os grupos G1 e G2). Em relação às aderências da pelve,não houve diferença significativa entre os grupos (1,33 no GC e 1,16 nos grupos G1 e G2).